Estrada Velha de Santos - Pedalando no Carnaval

Segunda-feira do carnaval. Enquanto muitas pessoas provavelmente estavam em outro lugar, fazendo outra coisa, eu e mais 2 amigos resolvemos dar um volta de bike.

Saída
10h20 nos encontramos na padaria Central em Santo André. E depois e ai questionamos: "Vamos até a USP (Butantã) ou até a Estrada Velha?" Após eu dar meu palpite, fomos então para estrada velha.

Em pouco tempo já estávamos na Anchieta andando num trecho de obras do Rodoanel que mais parecia um Cross Country, com direito a decidas rápidas em terra fofa, com a bike perdendo a tração nas curvas. Até que então chegamos na represa Billings a qual, naquele dia ensolarado - e que sol! - haviam muitas pessoas nadando como se fosse uma praia.


O caminho de ida foi muito tranquilo, ninguem teve problemas, o ritmo foi muito bom. No caminho encontramos vários ciclistas - a maioria voltando - com bicicletas, em maioria, speedy de nivel profissional de competição. Também dessa vez, todos estávamos com água, e nos hidratando no caminho. De mesmo que o mesmo o sol insuportavel, apenas nos queimava, porém a brisa do ar na pedalagem refresca essse efeito.

Por volta do 12h10 chegamos no "pedágio" da estrada velha. Tinhamos que pagar R$ 5,00 para continuar, sendo que apenas poderiamos visitar a casa de pedra - para poder ver toda a serra e monumentos, é preciso marcar antecipadamente. Decidimos pagar. Deixamos nossas bicicletas presas numa arvore, atrás da guarita e fomos a pé (é obrigatório) por 1 km debaixo de um sol insuportável, mais o calor refletido pelo asfalto, dando uma sensação térmica absurda, eu acredito que acima dos 40 graus; o que me fez tirar a camisa e proteger a cabeça.

Chegamos então na casa de pedra, um lugar simplesmente espetacular, uma casa que (para quem não tem medo de altura) qualquer um gostaria de morar (eu principalmente), a visão, paisagem é exuberante, a casa construida em pedra usando proporções grandes dá uma sensação de conforto e bem-estar muito bom; sem contar o ar puro do meio da mata atlântica, e o som de fundo de um riacho e cachoeira. Você nem precisa de esforço para relaxar e começar a meditar.

Ficamos em torno de 1 hora ali, descansando um pouco. Tomando água. Conversando com as belas monitoras. Tiramos algumas fotos. Pena que meu celular tem baixa resolução. E então voltamos.

Logo de inicio o sol era um grande desanimo; estava escaldante! Pensar em andar 1km no asfalto quente, debaixo daquele sol ia contra toda a vontade do nosso ser. Mas fomos. Pegamos a bike e então caminho de volta. Bem, até esquentar um pouco demora. Mas nitidamente o pessoal estava num rimo mais lerdo. Não demorou uns 30, 40 minutos, e o rafael já pede "tempo". Para no acostamento para beber água e descansar um pouco. Mas logo uma breve sombra de nuvem passa, o sol chega e o calar acaba nos movendo a pedalar. Quase uns 30 minutos depois, talvez nem isso, chegamos no "Rancho da Pamonha", onde paramos para nos alimentar um pouco. E confeço, que tudo ali que é de milho é MUITO BOM, compensa muito tomar um suco de milho.

Após então rumo direto para casa. Porém, ao chegar na Anchieta percebi que eles estavam bem cansados. O ritmo bem lerdo. Já eu, apenas estava bem incomodado com o sol, meus braços estavam ardendo pelo queimado. E aquele calor, mais o asfalto super quente, apenas deixava a condição inospita para a vida. E logo a água do cantil ficou quente também, mas mesmo assim, não havia como deixar de beber. E o trecho de 6km da anchieta foram infernais; o calor era muito intenso. Estavamos perdendo muito liquido, estava ficando com dor de cabeça. tive que parar algumas vezes para jogar agua na cabeça para esfriar. E logo na primeira subida, os dois resolvem ir levando a bike na mão, sendo que ao meu ver, levar na mao cansa mais do que pedalando (se jogar a marcha mais leve).

Após pegar a saida do Wall Mart, damos uma parada ali, para a nossa surpresa não havia água; e acabamos por comprar uma deliciosa água de coco numa barraca. E eu enchi meu cantil mesmo com a água da torneira. E aí continuamos. Fomos já num ritmo de boas; saimos da Anchieta estava MUITO mais fresco, principalmente nas sombras das construções. Porém, no inicio da subida da Av. Pereira Barreto, o Rafael desisti, diz que não dava mais, e levou na mão. Até que paramos na casa do Elcio e bebemos, MUITO suco de limão, que estava delicioso; e limonada de verdade, feito na hora. Foi perfeito. Renovou todas as energias.

Dali, acompanhei o rafa até o final da subida da Pereira Barreto, e ai, fui para casa, mais uns 10, 11km, porque resolvi prolongar um pouco o caminho de modo a maximizar o tempo na sombra. E chego por volta das 16h10 em casa. E após um banho geladinho, 100% renovado e pronto para outra.

Dados:
Percurso total: 67,3 km (como referencia minha casa)
Tempo ida: 1h40h
Tempo volta: 2h40min (sem contar paradas)
Velocidade média: 15,54 km/h
Gastos: Visitar Estrada Velha = R$ 5,00; Suco de Milho = R$ 2,50; Pamonha = R$ 3,00; Água de coco = 2,50; Total = R$ 13,00

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